Os vários capítulos da “novela” SC 488
Em 2011, o trecho da SC 488 que liga a área industrial de Lindóia do Sul á cidade foi como novela, teve muitos capítulos. A prefeitura, por diversas vezes, cobrou do Estado a elaboração de um projeto técnico para construir um anel viário e uma ponte para interditar definitivamente o trajeto. O Deinfra garantiu a realização do projeto, entretanto, demorou em começar a traçar o mesmo .
A necessidade em construir a ponte e o contorno é em razão de a encosta ás margens da rodovia apresentar risco de deslizamento, conforme laudo da Defesa Civil do Estado, realizado ainda no ano passado depois que a cidade enfrentou uma enchente. Desde a época, a prefeitura cobrou, incessantemente, a realização do projeto, uma vez que cabe ao Deinfra essa ação por se tratar de uma rodovia estadual.
Desde o início de dezembro, uma equipe de uma empresa licitada pelo Estado está visitando Lindóia do Sul para criar o projeto. O grupo, juntamente com autoridades municipais, percorre trajetos em propriedades e comunidades rurais para estudar os possíveis locais onde passará o contorno viário. O prefeito, Adierson Bussolaro, garantiu recursos federais na ordem de R$ 5 milhões para construir a ponte que ligará a SC 488 ao bairro da Amizade e para o contorno viário.
Pavimentação entre Lindóia
e Irani será concluída em 2012
Em meados de 2011 encerrou o prazo estipulado para a pavimentação da SC 488, entre Lindóia do Sul e Irani, ser concluída. A empresa vencedora da licitação não conseguiu terminar a obra no prazo e jogou para novembro a finalização da pavimentação.
Entretanto, nessa data foi iniciado o asfaltamento dos 26 quilômetros que separam as duas cidades. A estimativa é que a obra, que custará mais de R$ 24 milhões e é aguardada há mais de 30 anos pela população regional, seja concluída até março de 2012. Quando o asfalto for finalmente concluído, a população espera que o contorno viário já esteja pronto, pois as ruas do centro da cidade de Lindóia do Sul não comportam trafego pesado. Dessa forma, desviar caminhões e ônibus, por exemplo, para que os mesmos utilizem o contorno, é fundamental para o município.
Os altos e baixos da saúde em Ipumirim
No início de 2011 o hospital São Camilo de Ipumirim correu risco de ser fechado. Isso porque, a prefeitura de Ipumirim teve que atender uma determinação do Ministério Público e realizar licitação para contratar uma instituição de saúde para administrar o hospital. Porém, nenhuma empresa se inscreveu no processo licitatório e o município teve de fazer um contrato emergencial com a Beneficência Camiliana, entidade que já atuava na direção do hospital.
Em abril, ocorreu nova licitação e a Beneficência Camiliana venceu a concorrência pública e ficará no comando do hospital São Camilo por 10 anos. Com isso, novos investimentos foram realizados no setor. Atualmente, o hospital conta com aparelho de raio X, ultrassonografia e endoscopia.
A prefeitura, por sua vez, investiu valores altos na construção de um novo posto de saúde, o qual entrou em atividade em setembro.
Em apenas um dia, quase de 3% da população, que é um total de pouco mais de sete mil habitantes, buscou atendimento na área da saúde, demonstrando que os munícipes aprovaram os investimentos e mudanças no setor, em Ipumirim.
Em apenas um dia, quase de 3% da população, que é um total de pouco mais de sete mil habitantes, buscou atendimento na área da saúde, demonstrando que os munícipes aprovaram os investimentos e mudanças no setor, em Ipumirim.
Greve dos professores
Vários professores do Vale da Produção, que atuam na rede estadual de ensino, aderiram á grave da classe em 2011. A paralisação foi parcial nos três municípios. A EEB Marcolino Pedroso, de Nova Estrela, Arabutã, foi a única escola estadual do Vale da Produção, onde os professores não aderiram ao movimento.
Depois da paralisação, houve reposição de aulas. Em Lindóia do Sul e Ipumirim, os trabalhos foram encerrados em meados de dezembro. Já na EEB Arabutã, as aulas encerraram na última quinta – feira, dia 28.
Título de Entidade de Utilidade Pública
O Hospital Osvaldo Cruz de Arabutã obteve uma conquista significativa em 2011. Em questão, o título de Entidade de Utilidade Pública Federal, que é pré-requisito para a instituição conseguir o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas), que era conhecido como filantropia. A partir dessa conquista, o hospital de Arabutã pode receber doações jurídicas e de produtos apreendidos pela Receita Federal, por exemplo.
Nova Estrela ganha asfalto
O distrito de Nova Estrela, Arabutã, conquistou em 2011 uma obra aguardada há décadas. Trata- se do asfaltamento na rua principal da comunidade. O investimento para a obra foi de R$ 366 mil, sendo que os recursos aplicados foram próprios da Prefeitura de Arabutã. A pavimentação foi inaugurada em outubro.
Dados apontam alto índice de analfabetos
Um dado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao Censo/2010, aponta que o Vale da Produção tem 635 analfabetos. O maior índice é em Ipumirim, com 295 pessoas que não sabem ler e escrever. Lindóia do Sul ocupa a segunda posição com 203 e Arabutã tem 137 analfabetos.
Preocupados com o crescente índice de analfabetismo na região, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional (SDR) de Seara e Gerência Regional de Educação (Gered) oportunizam, através do Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), diversos cursos de complementação de estudos, sem qualquer custo ao estudante. Os interessados poderão começar a frequentar as aulas em fevereiro de 2012.
