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Jornalista Profissional, especializada em Comunicação Empresarial.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Cigarro: uma tragédia silenciosa

Hoje é comemorado o Dia Mundial Sem Tabaco 

O médico Elzevir Figueiredo Ribeiro explica os malefícios do cigarro e dá dicas para parar de fumar
O cigarro mata aos poucos. “E quem disse que eu tenho pressa para morrer?”. A resposta irônica é constantemente dita pelos fumantes que não levam a sério os perigos que o tabagismo oferece para a saúde. O cigarro é considerado uma droga que destrói a saúde humana e até leva a morte, porque  possui mais de 4,7 mil  substâncias tóxicas na  composição, além da nicotina que causa dependência física e psíquica.
Segundo dados do Ministério da Saúde,  18,8% da população brasileira é fumante , ou seja, 22,7% dos homens e 16% das mulheres possuem o vício. A estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que no mundo 1 bilhão e 200 milhões de pessoas sejam fumantes. Esse número aumentará para 10 milhões  anuais por volta do ano 2030.
 O tabagismo é considerado  a principal causa de morte evitável em todo o mundo. O total de óbitos devido ao uso do tabaco atinge  4,9 milhões ao ano. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil o tabagismo é responsável por  mais 200 mil mortes por ano.  Ou seja,  23 pessoas vão a óbito   por hora em virtude de doenças ligadas ao cigarro.

O cigarro e a saúde
Para a saúde dos fumantes, o tabagismo é uma tragédia silenciosa, porque está ligado a 50 tipos de doenças, muitas delas cancerígenas,  como câncer de pulmão, de boca e de faringe, além de problemas cardíacos, que levam a óbito. Conforme o  médico clinico geral, Elzevir Figueiredo Ribeiro,  de Lindóia do Sul, o pior malefício que o cigarro causa á saúde do fumante é na área pulmonar. “A fumaça  prejudica todas ás paredes dos pulmões e compromete  a oxigenação. O hábito de fumar poder resultar em câncer de pulmão,  de laringe, de boca e em demais áreas do corpo. Os  problemas alérgicos também aumentam com o uso do cigarro”, ressalta Ribeiro.

Dependência e consciência
Uma moradora  de Lindóia do Sul, de 52 anos de idade, que prefere não se identificar por ter vergonha do vício, comenta que fuma há mais de  20 anos. O hábito   começou com a companhia do namorado que era fumante.  Ela conta que tem consciência  dos malefícios do tabaco, entretanto, não consegue deixar de fumar. “A impressão que tenho é que o cigarro me acalma e por essa sensação, não consigo largar do vício”, diz a fumante. Ela explica que aos poucos está se conscientizando e pretende abandonar o vício. “Diminui a quantidade de cigarros, mas continuo fumando. Tenho vergonha em ser fumante, por isso não tenho o hábito em locais públicos e perante outras pessoas, porque respeito quem não fuma”, garante.
Parar de fumar é uma vitória
Conforme o médico, o vício do  cigarro está enraizado no sistema límbico do cérebro, que é o mais profundo e responsável pelo prazer, por isso é difícil largar o hábito. Segundo ele, a  primeira atitude para parar de fumar é a força de vontade. “Os fumantes costumam ter informação sobre os malefícios do cigarro, mas precisam aprender a se livrar do hábito”, diz Ribeiro.
De acordo com o médico, existe medicamentos que auxiliam os fumantes largarem o vício, e técnicas  como a acupuntura que sacia a vontade de fumar. “O pior estágio  ao para de fumar são os primeiros dias. A vontade passa aos poucos, mas volta. Nesse momento é aconselhável beber água ou comer uma fruta para enganar a falta do cigarro”, explica
As pessoas que deixam o vício do tabaco precisam vencer etapas e não ceder as recaídas. O médico destaca que ao parar de fumar  existe a sensação de perda e normalmente vem a depressão, que precisa ser vencida para deixar de vez o hábito. “ Depois aparecem os ganhos á saúde”, completa Ribeiro.
Segundo ele, normalmente quando o fumante procura ajuda profissional é porque está sentindo que deve parar de fumar. “Muitas vezes isso ocorre por problemas de saúde causados pelo tabagismo”, considera.

Exemplo á ser seguido
Fumante por mais de duas décadas, a técnica em enfermagem, Alair Pescador Artmann, 49 anos de idade, popular Leda,  decidiu abandonar o vício do cigarro. Ela conta que procurou o médico Elzevir, que receitou alguns medicamentos. "Logo nos primeiros dias comecei a sentir nojo do cigarro. A minha força de vontade também está sendo fundamental para deixar o hábito”, explica a ex – fumante.
Leda está comemorando dois meses sem cigarro, ela reconhece que  é pouco tempo ainda, mas já se sente vitoriosa. “Eu imaginava que nunca conseguiria deixar de fumar, porque o vício  me acompanhou a metade da minha vida”, conta.
 A técnica em enfermagem garante que era “escrava” do cigarro, pois não conseguia ficar sem o mesmo. “As horas mais difíceis era durante o trabalho, porque como profissional da saúde tenho que dar exemplo. Aproveitava os intervalos para fumar e o cheiro do cigarro sempre me acompanhava”, revela Leda. Ela acrescenta que não está sentindo falta de tabaco e aconselha aos fumantes que tomem a decisão de largar o vício. “Basta ter coragem e, principalmente, força de vontade”, completa a ex – fumante.

Dia Mundial Sem Tabaco
Hoje, dia 31, é celebrado o Dia Mundial Sem Tabaco. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) lançou a  campanha para a data com o tema “Fumar: faz mal pra você, faz mal pro planeta". A campanha é baseada na proteção ambiental relacionada ao cigarro, desde a produção até o descarte.
“É interessante as campanhas de conscientização, bem como a proibição  do cigarro em locais públicos e fechados. Isso está auxiliando a  população a se educar sobre os riscos e malefícios do tabaco”, considera o médico.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Arabutã conquista o título de Capital Catarinense da Cuca

O município de Arabutã conquistou um título inédito na semana passada. Em questão, a aprovação do projeto que torna a cidade a Capital Catarinense da Cuca. A intitulação foi votada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC) e agora só falta o governador Raimundo Colombo sancionar a lei para o município obter oficialmente a denominação.
A aprovação foi comemorada em Arabutã, principalmente pelo Executivo e pelo Legislativo do município, que encaminhou o projeto. A cidade é a única do Vale da Produção a ter um título de tamanha magnitude. Em 2010 foi aprovado o Dia da Cuca, que é comemorado em 12 de dezembro.
O projeto foi encaminhado a ALESC, pelo vereador Assoredo Konrad, depois de o mesmo ler uma matéria, de minha autoria, publicada em 2009, sobre a produção de cucas no município. Na época, Arabutã produzia quatro mil unidades semanais para comercialização local e regional.
A matéria despertou o vereador  para trabalhar e valorizar a produção da guloseima no município. De imediato, Konrad apresentou um projeto á Câmara de Vereadores para criar o Dia da Cuca, o qual foi aprovado e também enviou a documentação ao deputado estadual, Moacir Sopelsa, solicitando o título de Capital Catarinense da Cuca.
“Estamos realizados com o título, porque valoriza o município por uma atividade cultivada há décadas no município, tanto nas padarias como nas residências, onde muitas famílias ainda fazem cucas artesanais”, diz o vereador.
O prefeito, Jakson Patzlaff, parabeniza Konrad por criar o projeto. Segundo Patzlaff, o município é merecedor da intitulação pela qualidade e quantidade de produto produzido. “Esse título é um reconhecimento a todos os arabutanenses que fazem cucas, tanto para comercialização como para consumo próprio”, considera o prefeito.
Segundo ele, com a conquista o município irá começar um trabalho mais forte para evidenciar o título. “A partir de agora Arabutã ganha uma identidade e vamos investir nisso por meio da cultura no município”, diz Patzlaff.
Cuca de Arabutã
A fama que as cucas de Arabutã possuem não é por acaso, mas pelas receitas alemãs cultivadas há décadas pelas famílias e nas fábricas. Na cidade, bem como na região, o produto é bem aceito pela qualidade e sabor diferenciado. Em muitas famílias a tradição de produzir cucas artesanais ainda é mantida. Já nas padarias da cidade e do interior a produção vem crescendo devido a aceitação no mercado.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Globoaves quer negociar débitos com os avicultores


A Globoaves, unidade de Lindóia do Sul, pretende negociar os débitos que possui com os avicultores. Os agricultores integrados á empresa reclamam que não receberam a remuneração referente aos dois últimos lotes de aves entregues. Dessa forma, a classe não consegue saudar as dívidas que possuem em decorrência da atividade, como financiamentos bancários e despesas de produção.
 O gerente geral da unidade da Globoaves de Lindóia do Sul, Alexandre Ferreira, explica que a empresa já está negociando os pagamentos atrasados com os avicultores e com prestadores de serviço. Ele diz que não é possível estimar um prazo para que toda a situação seja resolvida. “No caso dos avicultores, os técnicos empresa estão passando nas propriedades para verificar cada caso. A orientação é para que eles venham conversar com a gente”, afirma.
Ferreira ressalta que a empresa está tratando o assunto com bastante seriedade e já está recolocando a produção que deixou de ser comprada pela Venezuela. “Boa parte dela já está sendo absorvida pelo mercado interno. Mas é necessário um período de adaptação na marca”, explica.
O gerente afirma ainda todas as pendências estão sendo tratadas com muita seriedade pela empresa. “Esta semana já tivemos boas notícias com a reação do mercado interno. Então a nossa expectativa e esforço são para resolver a situação o mais rápido possível”, acrescenta.
Situação polêmica
A falta de pagamento por parte da Globoaves aos avicultores, ganhou destaque no meio político do Vale da Produção. Os vereadores de Arabutã levaram o assunto nas sessões do Legislativo dessa semana. Os vereadores Hélio Losch e Lauri Enck, dizem que a situação é preocupante, pois os avicultores de Arabutã integrados a empresa, estão desesperados por não receber os valores.
Losch destaca que as autoridades dos municípios da região onde a empresa atua, Lindóia do Sul, Arabutã, Ipumirim e Concórdia devem interferir no problema. O vereador lembra que todas as atividades rurais passam por crise, entretanto, os políticos são representantes do povo e devem buscar alternativas para que a agricultura não seja lesada.
“O maior problema dos avicultores integrados a Globoaves são as dividas que os mesmos possuem em razão de investirem na atividade.  Por isso, a empresa precisa quitar os débitos com a classe o mais rápido possível”, considera Losch.



domingo, 13 de maio de 2012

Dia das Mães




Mãe presente, mãe ausente, mãe jovem, mãe idosa, mãe de vários filhos, mãe de um só filho. Não importa como é a sua mãe, hoje é o dia de quem nos deu a vida.  Segue reportagem para refletir no Dia das Mães.



quinta-feira, 10 de maio de 2012

Globoaves está em dívida com avicultores

Atraso no pagamento de lotes de aves preocupa integrados e autoridades

Depois da confirmação de demissões de funcionários na Globoaves, unidade de Lindóia do Sul, agora outra polêmica envolve a empresa. Em questão, o atraso no pagamento dos lotes de aves aos avicultores integrados. O assunto está ganhando força e as autoridades dos municípios onde o frigorífico atua demostram - se preocupados com  a situação.
Nas sessões da Câmara de Vereadores de Arabutã dessa semana, o vereador Hélio Losch, explanou o assunto. Segundo ele, vários avicultores de Arabutã, integrados a Globoaves, dizem já ter entregue dois lotes de aves consecutivos e ainda não receberam pelos mesmos. “Temos avicultores que, além de não ter recebido pelos dois últimos lotes de frango, já alojaram aves novamente no aviário”, completa Losch.
O vereador está preocupado com o problema, pois a avicultura é uma das principais fontes econômicas de Arabutã e o município possui diversos avicultores integrados á empresa. Entretanto, a preocupação maior é com os próprios integrados, que segundo Losch, possuem dívidas em bancos, por conta de investimentos nos aviários e, devido a atual situação, não conseguem quitar os débitos. “É complicado para a classe, porque os mesmos estão remanejando renda de outras atividades na propriedade para continuar integrados á empresa”, considera o vereador.
 Losch esclarece que a intenção em expor o problema não é prejudicar a empresa e garante que durante a semana irá procurar a Globoaves para debater o assunto. “Gostaríamos que a empresa continuasse atuando em Arabutã, porém com seriedade e compromisso com os avicultores.  A promessa é que ainda nessa semana a Globoaves quite os débitos com os avicultores. Estamos esperando que isso ocorra”, diz Losch.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lindóia do Sul, Osvino Zuanazzi, explica que conversou com os responsáveis pela empresa, no município. Conforme Zuanazzi, o frigorifico alega que não está mais exportando para Venezuela e que a produção é comercializada no mercado interno, sendo que também há dificuldade em receber pelos produtos.
Ele destaca que a reclamação dos avicultores é em razão das dividas á pagar, pois sem receber pelos lotes entregues, a classe não está conseguindo quitar os débitos. “Em Lindóia do Sul temos avicultores com faturas de luz atrasada, sem dinheiro para pagar a cama do aviário para alojar novamente e outros débitos em decorrência da própria atividade”, garante.
O presidente do sindicato também vai procurar o frigorifico para debater o assunto  nessa semana, visando solucionar a situação dos avicultores. Entretanto, Zuanazzi lembra que nos anos anteriores já tentou negociar em favor dos avicultores com a Globoaves, porém não obteve sucesso.
“No passado, tentamos buscar melhor remuneração aos lotes de aves. A empresa prometeu que iria aumentar o valor, mas isso não ocorreu. Também foi combinado que os avicultores que realizassem melhorias nos aviários teriam melhor remuneração e isso também não aconteceu”, explica Zuanazzi.

Globoaves confirma demissões

Frigorífico de Lindóia do Sul está reorganizando equipe de colaboradores


Nas últimas semanas a população de Lindóia do Sul e da região, muito comenta sobre demissões em massa e até falência  do frigorífico Globoaves, unidade local. Em nota, a empresa confirma que está reorganizando a equipe de colaboradores.
Conforme a assessoria de comunicação da matriz da Globoaves, em Cascavel, PR, as mudanças no quadro de colaboradores é gradual e vai variar conforme as alterações nas produções. “Devido às mudanças nas produções, haverá de fato, uma reorganização no quadro atual de colaboradores e uma suspensão temporária nas admissões de colaboradores na unidade de Lindóia do Sul. É possível que ao longo da produção dos frigoríficos, ocorram alterações no plano de produção”, revela assessoria.
Conforme a nota, as mudanças no plano de produção acabam tendo reflexos diretos na mão de obra, ocasionando possíveis reorganizações na equipe de colaboradores, fator que justifica a alta rotatividade de funcionários dentro de unidades frigoríficas. “Além disso, a Globoaves sempre esteve em busca de mão de obra na região de Lindóia do Sul e, por muitas vezes, demonstrou-se escassa, levando a empresa a contratar pessoas de municípios vizinhos”, diz a assessoria.
Saiba mais
O crescimento das empresas já instaladas em Lindóia do Sul e a implantação da Globoaves no município fez a cidade se tornar importadora de mão de obra. Ou seja, se antes Lindóia do Sul não atendia a oferta de mão de obra disponível, atualmente busca trabalhadores dos municípios vizinhos.
Com as demissões na Globoaves, a população demostra preocupação, pois a empresa possui centenas de funcionários  ligados diretamente e indiretamente. Como é o caso dos avicultores integrados, que temem com a situação. Durante o período de atuação da empresa no município, 45 aviários foram fechados. A administração municipal realizou, no mês passado, reuniões com esses avicultores e com a empresa, com o intuito de reverter à situação.