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Jornalista Profissional, especializada em Comunicação Empresarial.

domingo, 10 de setembro de 2023

 A INDÚSTRIA QUE TRANSFORMA MATÉRIA-PRIMA E A VIDA DAS PESSOAS  

A maior fábrica de salas de jantar do Brasil mudou a realidade de uma comunidade e de centenas de trabalhadores, em Concórdia, SC.   

Por Olíria Weber Locatelli  

A indústria que transforma diferentes matérias-primas em produtos para abastecer as demandas de consumo nacional e internacional é a mesma que muda a vida das pessoas que atuam nela e da comunidade onde está inserida. A maior fábrica de salas de jantar do Brasil, a Viero Móveis, localizada no Distrito de Tamanduá, em Concórdia, SC, impulsiona a transformação da pequena comunidade e é responsável por conquistas imensuráveis aos seus colaboradores, que optaram em dedicar seu potencial profissional à indústria.  

Santa Catarina é lembrada no cenário nacional como um Estado de referência industrial. Em 2021, os números já eram relevantes, possuindo em torno de sete estabelecimentos industriais para cada mil habitantes. O Munícipio de Concórdia, no meio-oeste catarinense, com aproximadamente 82 mil habitantes e 46% de sua população ocupada, conforme o IBGE, se destaca pelas suas indústrias. Berço da Sadia, hoje BRF Foods, uma das maiores do mundo no segmento de alimentos, a produção moveleira é imponente, gera empregos, renda, eleva o movimento econômico da cidade e transforma a vida dos trabalhadores, proporcionado conquistas e qualidade de vida aos seus colaboradores.  

A maior fábrica de salas de jantar do Brasil tem 49 anos de atuação e está instalada em Concórdia. A Viero Móveis fabrica seus produtos para lares brasileiros e para 11 outros países. O local escolhido pelo CEO Claudiomiro Vieira para construir a nova planta foi o Distrito de Tamanduá. As atividades nesse distrito iniciaram no mês de junho de 2015 impulsionando a transformação da pequena comunidade e melhorando a qualidade de vida dos trabalhadores que atuam na empresa.   

Com a construção da nova planta da indústria, nasceu uma outra história para a comunidade, para o Município de Concórdia, para famílias que tinham fixadas suas raízes em Tamanduá e nunca imaginaram que o progresso viria repentinamente e com uma imponência de milhares de metros quadrados.  A comunidade se divide em  antes da Viero e após a construção da Viero. 

  O pacato Distrito de Tamanduá, que era um corredor de ligação entre o centro de Concórdia à rodovia BR-153 e vice-versa, usado, geralmente, para encurtar o caminho ao Rio Grande do Sul, teve sua rotina quebrada pelo movimento de pessoas e veículos que a instalação da indústria gerou.  

Nos corações dos moradores pulsa gratidão, pois sua “gente”, que migrava diariamente para trabalhar no centro de Concórdia e em outros locais, muitos deles podem ir a pé trabalhar na própria comunidade. Aos comerciantes do distrito despertou a oportunidade de investimentos e a sociedade em geral de abrir seu negócio em Tamanduá. A especulação imobiliária também teve impacto e os imóveis tiveram, de imediato, reajustes nos valores e novos loteamentos foram criados. O pequeno supermercado da vila foi ampliado e se tornou também um gerador de empregos, assim como demais estabelecimentos que cresceram em razão das indústrias fixadas do Distrito de Tamanduá. “Tínhamos apenas dois colaboradores, após a instalação da indústria aqui na comunidade, saltamos para 12 contratações. Também construímos uma nova edificação para o supermercado, pois houve a necessidade de ampliar o espaço, em razão do movimento e crescimento de Tamanduá, após a instalação das indústrias”, confirma o proprietário do estabelecimento, Luiz Fernando Machado da Silva.  

Resultados  

Oito anos depois da implantação da primeira indústria, o crescimento é visível, a começar pela própria companhia, que em 2017 construiu a segunda planta anexada a primeira e desenvolveu mais um mix de produtos, passando a fabricar também painéis de sala, poltronas e sofás em mais um CNPJ, batizado de Viart, abrindo novas vagas de trabalho e maior movimento econômico para o Município. Em 2019, a companhia ousou e construiu a terceira planta industrial, com mais de 20 mil metros quadrados e, consequentemente, novas oportunidades de trabalho na fábrica de colchões.  Essa última planta se tornou um cartão-postal de Concordia, pois é fotografada diariamente pelos viajantes e trafegam pela rodovia e vislumbram a imponente fábrica.  

Para Concórdia a Viero Móveis e suas marcas , reunidas na simbologia do V7 Group tem sua representatividade. Pelo oitavo ano consecutivo é a empresa que gerou maior retorno de ICMS ao Município, sendo premiada com o Troféu Migrante, conforme estatística do Município de Concórdia.

Dados  

Com produção variável de acordo com a demanda e o mercado econômico do Brasil, as plantas tem capacidade de produzir diariamente cinco mil cadeiras, 500 sofás, 200 poltronas, 200 cabeceiras de cama, 500 rack e painéis de sala, 1000 colchões e 1000 boxes para camas. A matéria-prima transformada diariamente chega a cinco carretas de chapas em MDF e/ou MDP, duas carreta de espuma, uma carreta de embalagens e uma carga de madeira de eucalipto, produto ecologicamente reflorestado.   A quantidade de matéria-prima transformada é bem menor que as ações de sustentabilidade que a empresa promove. A empresa consome energias renováveis, todos os resíduos gerados são separados e destinados corretamente, a madeira e derivados é proveniente de reflorestamentos e a água da chuva é coletada e distribuída para uso em áreas comuns, como descargas de banheiros, limpeza de calçadas e para regar jardim, por exemplo. Já na Vian Colchões, a água coletada da chuva também forma um lindo lago artificial, que promove um cenário de encanto e beleza em frente à edificação.  

As principais ações de responsabilidade social são baseadas nas pessoas, como transporte exclusivo para seus colaboradores, com diversas linhas no Município de Concórdia e cidades da região, refeitório próprio oportunizando alimentação balanceada, de qualidade, horário especial de expediente oportunizando aos pais deixarem seus filhos nas creches e buscá-los no fim do dia em horários adequados, trabalho de segunda a sexta-feira, fábrica climatizada confraternizações em datas especiais e premiações por tempo de casa, sendo um dos mais comentados, o reconhecimento por 10 anos de empresa, quando os colaboradores recebem de presente um Cruzeiro pela costa brasileira com tudo pago e com direito a um acompanhante.   

 “Temos compromisso com a sociedade com o meio ambiente e essas ações são os resultados mais gratificantes que uma empresa pode conquistar. São valores nobres que alcançamos e melhoramos a cada dia para fazer a indústria uma referência em respeito à natureza e um local, onde os trabalhadores sintam-se o ativo mais importante da empresa”, declara Claudiomiro.  

A indústria transforma a vida das pessoas  

As empresas congregam mais de mil famílias, são trabalhadores que abraçam a oportunidade, aprendem, se desenvolvem profissionalmente e pessoalmente, construindo carreiras de sucesso. A supervisora de Programação e Controle de Produção (PCP), Tuane Vieira, é uma dessas profissionais apaixonadas pela indústria. “Ingressei na Viero Móveis aos 19 anos de idade, sem experiência, sendo meu primeiro emprego registrado.  Inicialmente trabalhei na produção, me esforcei, dei o melhor de mim, fui reconhecida e um mês depois estava auxiliando na programação da produção. Sempre fui instigada a fazer o melhor, ganhei oportunidades de me desenvolver e construir carreira. Hoje sou supervisora de PCP, graças as oportunidades que a indústria proporcionou na minha carreira”, confirma.   

São nove anos de muito aprendizado e recompensas. “Se hoje tenho meu carro e minha casa é porque eu tenho um trabalho que me dá essas condições de alcançar o que desejo.  Isso tudo é o grande diferencial na vida de um trabalhador”, enaltece Tuane.   

São pessoas como Tuane que atuam na indústria moveleira catarinense e como o grupo V7 que produzem móveis com o toque de leveza de suas mãos, para morarem com as pessoas, em seus lares, ocupando os ambientes sagrados e de maior plenitude, espaços que são compostos por salas de jantar, sofás, poltronas, painéis e colchões, onde as pessoas se colocam para dormir, descansar, sentir e sonhar.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Cigarro: uma tragédia silenciosa

Hoje é comemorado o Dia Mundial Sem Tabaco 

O médico Elzevir Figueiredo Ribeiro explica os malefícios do cigarro e dá dicas para parar de fumar
O cigarro mata aos poucos. “E quem disse que eu tenho pressa para morrer?”. A resposta irônica é constantemente dita pelos fumantes que não levam a sério os perigos que o tabagismo oferece para a saúde. O cigarro é considerado uma droga que destrói a saúde humana e até leva a morte, porque  possui mais de 4,7 mil  substâncias tóxicas na  composição, além da nicotina que causa dependência física e psíquica.
Segundo dados do Ministério da Saúde,  18,8% da população brasileira é fumante , ou seja, 22,7% dos homens e 16% das mulheres possuem o vício. A estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que no mundo 1 bilhão e 200 milhões de pessoas sejam fumantes. Esse número aumentará para 10 milhões  anuais por volta do ano 2030.
 O tabagismo é considerado  a principal causa de morte evitável em todo o mundo. O total de óbitos devido ao uso do tabaco atinge  4,9 milhões ao ano. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil o tabagismo é responsável por  mais 200 mil mortes por ano.  Ou seja,  23 pessoas vão a óbito   por hora em virtude de doenças ligadas ao cigarro.

O cigarro e a saúde
Para a saúde dos fumantes, o tabagismo é uma tragédia silenciosa, porque está ligado a 50 tipos de doenças, muitas delas cancerígenas,  como câncer de pulmão, de boca e de faringe, além de problemas cardíacos, que levam a óbito. Conforme o  médico clinico geral, Elzevir Figueiredo Ribeiro,  de Lindóia do Sul, o pior malefício que o cigarro causa á saúde do fumante é na área pulmonar. “A fumaça  prejudica todas ás paredes dos pulmões e compromete  a oxigenação. O hábito de fumar poder resultar em câncer de pulmão,  de laringe, de boca e em demais áreas do corpo. Os  problemas alérgicos também aumentam com o uso do cigarro”, ressalta Ribeiro.

Dependência e consciência
Uma moradora  de Lindóia do Sul, de 52 anos de idade, que prefere não se identificar por ter vergonha do vício, comenta que fuma há mais de  20 anos. O hábito   começou com a companhia do namorado que era fumante.  Ela conta que tem consciência  dos malefícios do tabaco, entretanto, não consegue deixar de fumar. “A impressão que tenho é que o cigarro me acalma e por essa sensação, não consigo largar do vício”, diz a fumante. Ela explica que aos poucos está se conscientizando e pretende abandonar o vício. “Diminui a quantidade de cigarros, mas continuo fumando. Tenho vergonha em ser fumante, por isso não tenho o hábito em locais públicos e perante outras pessoas, porque respeito quem não fuma”, garante.
Parar de fumar é uma vitória
Conforme o médico, o vício do  cigarro está enraizado no sistema límbico do cérebro, que é o mais profundo e responsável pelo prazer, por isso é difícil largar o hábito. Segundo ele, a  primeira atitude para parar de fumar é a força de vontade. “Os fumantes costumam ter informação sobre os malefícios do cigarro, mas precisam aprender a se livrar do hábito”, diz Ribeiro.
De acordo com o médico, existe medicamentos que auxiliam os fumantes largarem o vício, e técnicas  como a acupuntura que sacia a vontade de fumar. “O pior estágio  ao para de fumar são os primeiros dias. A vontade passa aos poucos, mas volta. Nesse momento é aconselhável beber água ou comer uma fruta para enganar a falta do cigarro”, explica
As pessoas que deixam o vício do tabaco precisam vencer etapas e não ceder as recaídas. O médico destaca que ao parar de fumar  existe a sensação de perda e normalmente vem a depressão, que precisa ser vencida para deixar de vez o hábito. “ Depois aparecem os ganhos á saúde”, completa Ribeiro.
Segundo ele, normalmente quando o fumante procura ajuda profissional é porque está sentindo que deve parar de fumar. “Muitas vezes isso ocorre por problemas de saúde causados pelo tabagismo”, considera.

Exemplo á ser seguido
Fumante por mais de duas décadas, a técnica em enfermagem, Alair Pescador Artmann, 49 anos de idade, popular Leda,  decidiu abandonar o vício do cigarro. Ela conta que procurou o médico Elzevir, que receitou alguns medicamentos. "Logo nos primeiros dias comecei a sentir nojo do cigarro. A minha força de vontade também está sendo fundamental para deixar o hábito”, explica a ex – fumante.
Leda está comemorando dois meses sem cigarro, ela reconhece que  é pouco tempo ainda, mas já se sente vitoriosa. “Eu imaginava que nunca conseguiria deixar de fumar, porque o vício  me acompanhou a metade da minha vida”, conta.
 A técnica em enfermagem garante que era “escrava” do cigarro, pois não conseguia ficar sem o mesmo. “As horas mais difíceis era durante o trabalho, porque como profissional da saúde tenho que dar exemplo. Aproveitava os intervalos para fumar e o cheiro do cigarro sempre me acompanhava”, revela Leda. Ela acrescenta que não está sentindo falta de tabaco e aconselha aos fumantes que tomem a decisão de largar o vício. “Basta ter coragem e, principalmente, força de vontade”, completa a ex – fumante.

Dia Mundial Sem Tabaco
Hoje, dia 31, é celebrado o Dia Mundial Sem Tabaco. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) lançou a  campanha para a data com o tema “Fumar: faz mal pra você, faz mal pro planeta". A campanha é baseada na proteção ambiental relacionada ao cigarro, desde a produção até o descarte.
“É interessante as campanhas de conscientização, bem como a proibição  do cigarro em locais públicos e fechados. Isso está auxiliando a  população a se educar sobre os riscos e malefícios do tabaco”, considera o médico.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Arabutã conquista o título de Capital Catarinense da Cuca

O município de Arabutã conquistou um título inédito na semana passada. Em questão, a aprovação do projeto que torna a cidade a Capital Catarinense da Cuca. A intitulação foi votada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC) e agora só falta o governador Raimundo Colombo sancionar a lei para o município obter oficialmente a denominação.
A aprovação foi comemorada em Arabutã, principalmente pelo Executivo e pelo Legislativo do município, que encaminhou o projeto. A cidade é a única do Vale da Produção a ter um título de tamanha magnitude. Em 2010 foi aprovado o Dia da Cuca, que é comemorado em 12 de dezembro.
O projeto foi encaminhado a ALESC, pelo vereador Assoredo Konrad, depois de o mesmo ler uma matéria, de minha autoria, publicada em 2009, sobre a produção de cucas no município. Na época, Arabutã produzia quatro mil unidades semanais para comercialização local e regional.
A matéria despertou o vereador  para trabalhar e valorizar a produção da guloseima no município. De imediato, Konrad apresentou um projeto á Câmara de Vereadores para criar o Dia da Cuca, o qual foi aprovado e também enviou a documentação ao deputado estadual, Moacir Sopelsa, solicitando o título de Capital Catarinense da Cuca.
“Estamos realizados com o título, porque valoriza o município por uma atividade cultivada há décadas no município, tanto nas padarias como nas residências, onde muitas famílias ainda fazem cucas artesanais”, diz o vereador.
O prefeito, Jakson Patzlaff, parabeniza Konrad por criar o projeto. Segundo Patzlaff, o município é merecedor da intitulação pela qualidade e quantidade de produto produzido. “Esse título é um reconhecimento a todos os arabutanenses que fazem cucas, tanto para comercialização como para consumo próprio”, considera o prefeito.
Segundo ele, com a conquista o município irá começar um trabalho mais forte para evidenciar o título. “A partir de agora Arabutã ganha uma identidade e vamos investir nisso por meio da cultura no município”, diz Patzlaff.
Cuca de Arabutã
A fama que as cucas de Arabutã possuem não é por acaso, mas pelas receitas alemãs cultivadas há décadas pelas famílias e nas fábricas. Na cidade, bem como na região, o produto é bem aceito pela qualidade e sabor diferenciado. Em muitas famílias a tradição de produzir cucas artesanais ainda é mantida. Já nas padarias da cidade e do interior a produção vem crescendo devido a aceitação no mercado.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Globoaves quer negociar débitos com os avicultores


A Globoaves, unidade de Lindóia do Sul, pretende negociar os débitos que possui com os avicultores. Os agricultores integrados á empresa reclamam que não receberam a remuneração referente aos dois últimos lotes de aves entregues. Dessa forma, a classe não consegue saudar as dívidas que possuem em decorrência da atividade, como financiamentos bancários e despesas de produção.
 O gerente geral da unidade da Globoaves de Lindóia do Sul, Alexandre Ferreira, explica que a empresa já está negociando os pagamentos atrasados com os avicultores e com prestadores de serviço. Ele diz que não é possível estimar um prazo para que toda a situação seja resolvida. “No caso dos avicultores, os técnicos empresa estão passando nas propriedades para verificar cada caso. A orientação é para que eles venham conversar com a gente”, afirma.
Ferreira ressalta que a empresa está tratando o assunto com bastante seriedade e já está recolocando a produção que deixou de ser comprada pela Venezuela. “Boa parte dela já está sendo absorvida pelo mercado interno. Mas é necessário um período de adaptação na marca”, explica.
O gerente afirma ainda todas as pendências estão sendo tratadas com muita seriedade pela empresa. “Esta semana já tivemos boas notícias com a reação do mercado interno. Então a nossa expectativa e esforço são para resolver a situação o mais rápido possível”, acrescenta.
Situação polêmica
A falta de pagamento por parte da Globoaves aos avicultores, ganhou destaque no meio político do Vale da Produção. Os vereadores de Arabutã levaram o assunto nas sessões do Legislativo dessa semana. Os vereadores Hélio Losch e Lauri Enck, dizem que a situação é preocupante, pois os avicultores de Arabutã integrados a empresa, estão desesperados por não receber os valores.
Losch destaca que as autoridades dos municípios da região onde a empresa atua, Lindóia do Sul, Arabutã, Ipumirim e Concórdia devem interferir no problema. O vereador lembra que todas as atividades rurais passam por crise, entretanto, os políticos são representantes do povo e devem buscar alternativas para que a agricultura não seja lesada.
“O maior problema dos avicultores integrados a Globoaves são as dividas que os mesmos possuem em razão de investirem na atividade.  Por isso, a empresa precisa quitar os débitos com a classe o mais rápido possível”, considera Losch.



domingo, 13 de maio de 2012

Dia das Mães




Mãe presente, mãe ausente, mãe jovem, mãe idosa, mãe de vários filhos, mãe de um só filho. Não importa como é a sua mãe, hoje é o dia de quem nos deu a vida.  Segue reportagem para refletir no Dia das Mães.



quinta-feira, 10 de maio de 2012

Globoaves está em dívida com avicultores

Atraso no pagamento de lotes de aves preocupa integrados e autoridades

Depois da confirmação de demissões de funcionários na Globoaves, unidade de Lindóia do Sul, agora outra polêmica envolve a empresa. Em questão, o atraso no pagamento dos lotes de aves aos avicultores integrados. O assunto está ganhando força e as autoridades dos municípios onde o frigorífico atua demostram - se preocupados com  a situação.
Nas sessões da Câmara de Vereadores de Arabutã dessa semana, o vereador Hélio Losch, explanou o assunto. Segundo ele, vários avicultores de Arabutã, integrados a Globoaves, dizem já ter entregue dois lotes de aves consecutivos e ainda não receberam pelos mesmos. “Temos avicultores que, além de não ter recebido pelos dois últimos lotes de frango, já alojaram aves novamente no aviário”, completa Losch.
O vereador está preocupado com o problema, pois a avicultura é uma das principais fontes econômicas de Arabutã e o município possui diversos avicultores integrados á empresa. Entretanto, a preocupação maior é com os próprios integrados, que segundo Losch, possuem dívidas em bancos, por conta de investimentos nos aviários e, devido a atual situação, não conseguem quitar os débitos. “É complicado para a classe, porque os mesmos estão remanejando renda de outras atividades na propriedade para continuar integrados á empresa”, considera o vereador.
 Losch esclarece que a intenção em expor o problema não é prejudicar a empresa e garante que durante a semana irá procurar a Globoaves para debater o assunto. “Gostaríamos que a empresa continuasse atuando em Arabutã, porém com seriedade e compromisso com os avicultores.  A promessa é que ainda nessa semana a Globoaves quite os débitos com os avicultores. Estamos esperando que isso ocorra”, diz Losch.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lindóia do Sul, Osvino Zuanazzi, explica que conversou com os responsáveis pela empresa, no município. Conforme Zuanazzi, o frigorifico alega que não está mais exportando para Venezuela e que a produção é comercializada no mercado interno, sendo que também há dificuldade em receber pelos produtos.
Ele destaca que a reclamação dos avicultores é em razão das dividas á pagar, pois sem receber pelos lotes entregues, a classe não está conseguindo quitar os débitos. “Em Lindóia do Sul temos avicultores com faturas de luz atrasada, sem dinheiro para pagar a cama do aviário para alojar novamente e outros débitos em decorrência da própria atividade”, garante.
O presidente do sindicato também vai procurar o frigorifico para debater o assunto  nessa semana, visando solucionar a situação dos avicultores. Entretanto, Zuanazzi lembra que nos anos anteriores já tentou negociar em favor dos avicultores com a Globoaves, porém não obteve sucesso.
“No passado, tentamos buscar melhor remuneração aos lotes de aves. A empresa prometeu que iria aumentar o valor, mas isso não ocorreu. Também foi combinado que os avicultores que realizassem melhorias nos aviários teriam melhor remuneração e isso também não aconteceu”, explica Zuanazzi.

Globoaves confirma demissões

Frigorífico de Lindóia do Sul está reorganizando equipe de colaboradores


Nas últimas semanas a população de Lindóia do Sul e da região, muito comenta sobre demissões em massa e até falência  do frigorífico Globoaves, unidade local. Em nota, a empresa confirma que está reorganizando a equipe de colaboradores.
Conforme a assessoria de comunicação da matriz da Globoaves, em Cascavel, PR, as mudanças no quadro de colaboradores é gradual e vai variar conforme as alterações nas produções. “Devido às mudanças nas produções, haverá de fato, uma reorganização no quadro atual de colaboradores e uma suspensão temporária nas admissões de colaboradores na unidade de Lindóia do Sul. É possível que ao longo da produção dos frigoríficos, ocorram alterações no plano de produção”, revela assessoria.
Conforme a nota, as mudanças no plano de produção acabam tendo reflexos diretos na mão de obra, ocasionando possíveis reorganizações na equipe de colaboradores, fator que justifica a alta rotatividade de funcionários dentro de unidades frigoríficas. “Além disso, a Globoaves sempre esteve em busca de mão de obra na região de Lindóia do Sul e, por muitas vezes, demonstrou-se escassa, levando a empresa a contratar pessoas de municípios vizinhos”, diz a assessoria.
Saiba mais
O crescimento das empresas já instaladas em Lindóia do Sul e a implantação da Globoaves no município fez a cidade se tornar importadora de mão de obra. Ou seja, se antes Lindóia do Sul não atendia a oferta de mão de obra disponível, atualmente busca trabalhadores dos municípios vizinhos.
Com as demissões na Globoaves, a população demostra preocupação, pois a empresa possui centenas de funcionários  ligados diretamente e indiretamente. Como é o caso dos avicultores integrados, que temem com a situação. Durante o período de atuação da empresa no município, 45 aviários foram fechados. A administração municipal realizou, no mês passado, reuniões com esses avicultores e com a empresa, com o intuito de reverter à situação.







quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Estiagem castiga o Vale da Produção


Açudes e rios estão com baixo volume de água no Vale da Produção



A falta de chuva que afeta os municípios do Vale da Produção nos últimos meses está castigando, principalmente, as comunidades do interior. As três prefeituras estão realizando transporte de água para as propriedades rurais, para matar a sede dos animais. Sem previsão de chuva para reabastecer os mananciais e solucionar o problema, a prefeitura de Ipumirim decretou Situação de Emergência na última segunda – feira, Lindóia do Sul já havia anunciado o decreto e Arabutã vai assinar o documento nessa semana.
Em Ipumirim, o transporte de água está atendendo 10 propriedades rurais. Duas retroescavadeiras trabalham exclusivamente na abertura de fontes de água, visando amenizar o problema. Além das granjas de suínos e aves, a produção de leite e as lavouras estão sendo afetadas.
Se a seca se estender por mais algumas semanas, a prefeitura irá ampliar os trabalhos no meio rural. O município possui estrutura de máquinas para atender mais propriedades rurais.


Lindóia do Sul
Em Lindóia do Sul a situação é semelhante á Ipumirim, desde o início do ano o município está em Estado de Emergência. Há meses a prefeitura está levando água no interior para os animais. Em torno de 20 propriedades estão sendo atendidas pela prefeitura no momento. Além disso, um caminhão particular também leva água para o interior. A estimativa é que o número de solicitações aumente nos próximos dias, pois não há previsão de chuvas fortes.
Duas retroescavadeiras estão realizando trabalhos de abertura e proteção de fontes de água para o consumo humano. A situação não é pior porque o município já vinha realizando ações de manutenções de fontes no meio rural. Se não fosse isso, algumas famílias de agricultores não teriam água nem para beber.
As lavouras de milho estão morrendo e a produção de leite teve queda considerável. Os agricultores estão colhendo o milho para fazer silagem e alimentar o gado leiteiro. Porém, as plantas não tem qualidade por falta de chuva e, por isso, não se tornam em alimento adequado aos animais.

Arabutã
O município de Arabutã está transportando água para as granjas de suínos e aves. Alguns agricultores suspenderam o alojamento de animais por não terem água na propriedade. Uma das dificuldades em Arabutã é também a captação em rios e sangas, que apresentam baixo volume de água. Com isso, o problema de abastecimento nas propriedades é ainda maior.
Com a estiagem, as estradas rurais foram danificadas e em alguns trechos os caminhões que transportam água encontram dificuldade de trafegabilidade. O cascalho e a pedra brita se soltam das vias e dificultam o tráfego de veículos. Com a falta de chuva não é possível fazer melhorias nos locais afetados que solucionem o problema.

Abastecimento
As ações de melhorias, proteção e aberturas de fontes, investimentos em poços artesianos e redes de água que os três municípios realizam ao longo do tempo no meio rural, estão dando resultados na estiagem de agora. Em razão desse trabalho, a maioria dos moradores do interior tem água potável, embora em alguns casos é escassa.
No meio urbano o abastecimento é normal. Em Ipumirim e Lindóia do Sul a distribuição é feita pela Casan. Já a cidade de Arabutã é abastecida por água de poço artesiano, assim como 14 das 16 comunidades rurais do município. As outras duas estão recebendo investimentos da prefeitura para captação de água de riachos.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Concurso público suspenso por suspeita de plágio



A Prefeitura de Lindóia do Sul suspendeu hoje, dia 31, as provas do concurso público aplicadas no último domingo. A medida foi tomada depois que um grande número de candidatos entraram com pedidos de recursos quanto ás provas aplicadas. Os inscritos também constataram plágio em algumas questões, alegando que o conteúdo estava disponível na internet. Além disso, há suspeita de que um candidato que não estava relacionado na lista homologada entrou na sala e prestou o concurso.
Com todas essas suspeitas de irregularidades, a administração municipal suspendeu o concurso realizado no último domingo e também outros dois que acontecerem nesse mês, aplicado pela mesma empresa, os quais eram para ampliação da carga horária e seleção temporária de professores.

O concursoÉ inaceitável que uma empresa de ensino superior faça tamanha “proeza”, plagiar questões para prova de concurso público. Acessei o edital para contratação de empresa para realização do concurso. O mesmo deixou claro que a Prefeitura de Lindóia do Sul abriu certame para contratar empresa de ensino superior para elaborar e aplicar prova ao concurso com questões inéditas.
Se as acusações forem confirmadas, os responsáveis pela empresa contratada deveriam receber punição severa. Pois, além de não cumprirem as exigências do edital, prejudicaram 263 pessoas inscritas no concurso, que se inscreveram, pagaram a inscrição, se prepararam para a prova e agora se deparam com essa situação revoltante.
Não prestei o concurso por não me interessar por nenhum cargo ofertado, mas vou publicar o assunto quantas vezes forem necessárias para expressar a indignação dos candidatos e da sociedade. Lindóia do Sul é uma cidade pequena, entretanto, nem por isso estamos isolados do mundo. E, é por isso que as acusações surgiram, porque os candidatos, assim que concluíram a prova, pesquisaram na internet as questões do caderno de prova e constataram irregularidades e plágio.
Ao todo, 263 candidatos se inscreveram para as 30 vagas disponibilizadas em 15 cargos. A função de auxiliar de educação contou com 66 inscritos para quatro vagas. Na manhã de domingo, os candidatos acordaram cedo e se deslocaram ao Núcleo de Educação Ottaviano Nicolau, na rua da Amizade, onde foram aplicadas as provas.
Passei pelo local ás 7hs e 30, e me deparei com um movimento intenso de pessoas e veículos que disputavam espaço na rua para chegarem ao educandário para prestar o concurso. Não só os lindoienses estavam presentes, mas também pessoa vindas de outras cidades, como é o caso de uma família de Florianópolis, que não tem ligação nenhuma com Lindóia do Sul, mas se inscreveram e vieram fazer a prova.
Os candidatos estavam em busca de colocação profissional e isso deve ser respeitado. Os mesmos esperam uma resposta dos responsáveis pelo concurso, pois ninguém foi á um circo para ser protagonista, ou seja, palhaço.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Lindóia: concurso público com 263 inscritos para 30 vagas



No próximo domingo, dia 29, os 263 candidatos inscritos no concurso da Prefeitura de Lindóia do Sul farão a prova classificatória. São 30 vagas oferecidas, o cargo mais disputado será auxiliar de educação, com 66 candidatos para quatro vagas disponíveis. Já para médico, professor de Informática e de Artes houve apenas um inscrito para cada uma das três funções.
Já era de esperar que o número de candidatos ao cargo de auxiliar de educação seria elevado. Uma vez que a função exige apenas ensino médio, requer carga horária de 40 horas semanais e oferece salário de R$ 983,25. Em Lindóia do Sul, bem como nas cidades vizinhas, dificilmente um trabalhador terá um emprego, em empresas privadas, com salário de aproximadamente R$ 1 mil e que não exija curso superior. A vantagem também é a estabilidade, pois os candidatos aprovados serão efetivados no emprego público.
Mas será que os candidatos, ou boa parte deles , estão preocupados com a função que vão exercer ? Será que, o que levou tantas pessoas á se inscrever foi o salário ofertado? Os aprovados ao cargo de auxiliar de educação irão prestar assistência ás pedagogas na creche municipal, desenvolvendo brincadeiras, cuidados, higiene pessoal das crianças e demais atividades relacionadas.
Em se tratado de cuidados com crianças, sabemos que a responsabilidade de quem desenvolve essa atividade é grande. Além disso, o público infantil requer carinho, atenção, atividades lúdicas e demais trabalhos e cuidados fundamentais para um bom desenvolvimento. Relacionando isso ao número de candidatos – quase 100% do sexo feminino, o que se espera é que os aprovados estejam cientes da função que vão desenvolver.
Não basta apenas ser aprovado em um concurso público ou conquistar uma vaga de emprego, é fundamental saber as atribuições ao cargo. Para essa função, em especial, pois os profissionais vão fazer parte da vida de dezenas de crianças, algumas que vão frequentar o educandário já nos primeiros meses de vida e ficar os primeiros anos de vida em companhia dos educadores. Esses profissionais são responsáveis em desenvolver a personalidade das crianças que frequentam a creche. Para algumas crianças, os profissionais de educação se tornam referência, pois os “pequenos” passam, muitas vezes, mais tempo no educandário que com os próprios pais.
Nesse sentido, acredito que não basta ter apenas um cargo, seja ele qual for, é necessário também gostar daquilo que fizemos e se dedicar á função.
Desejo boa sorte aos candidatos, não apenas para os inscritos na área de educação, mas para todos os 263 que farão a prova no domingo.